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O Teste de Avaliação do Sistema Familiar (FAST) pode ser utilizado em contexto clínico e de investigação para analisar a estrutura familiar, fazer o diagnóstico de problemas biopsicossociais e/ou planear e avaliar intervenções preventivas e terapêuticas.
Desenvolvido na Universidade de Stanford e na Universidade de Zurique por Thomas M. Gehring, o FAST pode ser utilizado individualmente e/ou em grupo (por vários elementos da família em simultâneo).
O método de cotação do FAST permite fazer uma interpretação quantitativa e qualitativa dos resultados. O FAST parte da premissa de que as famílias saudáveis têm uma estrutura equilibrada de relações (coesas e com relações hierárquicas equilibradas), fronteiras geracionais bem definidas e uma organização flexível.
Em termos de administração e de correção o FAST é um instrumento bastante económico quando comparado com outros instrumentos que proporcionam o mesmo tipo de informação. Adicionalmente, a natureza da tarefa desencadeia, nos sujeitos avaliados, um processo de reflexão sobre as relações familiares que facilita o diagnóstico e a terapia.
Logo após a administração do FAST, é possível fazer uma primeira avaliação. Por exemplo, é possível determinar características estruturais como é o caso das fronteiras geracionais, sem efetuar qualquer cálculo. Por outro lado, a análise da entrevista de acompanhamento e os comentários espontâneos dos membros da família permite gerar hipóteses sistémicas orientadas para a família.
O manual técnico do FAST apresenta vários estudos realizados com amostras clínicas e não clínicas que atestam a validade do teste.
O FAST – Teste de Avaliação do Sistema Familiar – Kit completo, inclui:
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